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Evolução das Cabeças
Em todas as épocas, a História influenciou o comportamento das pessoas e mudou não somente a forma delas pensarem e agirem como também a maneira delas se exporem ao mundo, por meio de suas roupas e cabelos.
A Segunda Guerra Mundial é o marco inicial da mostra, pois, depois dela, o mundo nunca mais foi o mesmo e as mudanças em época alguma foram tão rápidas e significativas como nos últimos 60 anos.
Anos 40 – Ondas
A moda sobrevive ao período de guerra e reflete a situação econômica e política vigente. As irmãs Carita abrem um salão de beleza. São as primeiras mulheres a exercer a profissão de cabeleireiro e a entrar num mercado até então predominantemente masculino.
1942 – Turbante
Este é um exemplo típico de moda influenciada pelo contexto histórico. Até o final da década de 30, a profissão de cabeleireiro era exercida predominantemente por homens. Com a II Grande Guerra, muitos deles se alistaram no Exército para lutar. Esse fator, aliado à péssima qualidade dos produtos capilares da época, justifica os turbantes que tomaram conta das cabeças.
1947 – Cachos com grampos
Apesar do número reduzido de cabeleireiros, os cabelos sempre foram um aspecto importante da moda. Muitas mulheres os tinham até os ombros, penteados com uma variedade de ondas e presos com grampos.
Anos 50 – Reflexos
Maior desenvolvimento da indústria de cosméticos. Esses produtos começam a fazer parte do dia-a-dia das mulheres, que passam a se cuidar mais. Há uma maior valorização da beleza e da sensualidade. Na maquiagem, sobrancelhas arqueadas e escuras, muito batom e rímel, seguindo uma linha sensual. As tinturas tornam-se populares, principalmente na forma de reflexos.
1952 – Helmet (Capacete)
Começa a influência da mídia, mais especificamente do cinema, no comportamento das pessoas e, assim, na moda. O Helmet, cabelo usado por Doris Day, torna-se referência para as mulheres que, tentando ter o visual igual ao da estrela, ficam dependentes dos cabeleireiros.
1958 – Chapéu
Os chapéus tornam-se peças indispensáveis para as mulheres da alta sociedade. Eram criados pela alta costura, que também produzia peças de lingerie e perfumes famosos.
Anos 60 – Chignon
Nos anos 60, sob a influência dos cabeleireiros Alexandre de Paris e das irmãs Carita, os cabelos ganharam volume. Nessa época, com o uso de esponja de aço como enchimento e cerveja e água com açúcar como fixadores.
1962 – Laços
Revolução dos hábitos, a música das guitarras elétricas toma conta do mundo (Elvis Presley, Beatles etc.). Os enfeites de cabelos ganham proporções exageradas. Os homens aderem aos cabelos longos.
1963 – Volume e franja (Banana)
Um clássico dos penteados, a história dos cabelos não poderia ser escrita sem passar pelo “banana”. Passou por várias releituras, sendo usado até hoje.
1963 – Escova
Vidal Sassoon cria o “wash´n dry” (lavar e secar), lançando o secador manual e a escova redonda. Enquanto outros cabeleireiros estavam voltados aos cabelos volumosos com ornamentos, Vidal Sassoon proclamou a importância do corte.
1967 – Black Power
Angela Davis torna-se símbolo do black pride (orgulho negro). Figuras como Jimmy Hendrix e, no Brasil, Tony Tornado, também marcam esse estilo.
Anos 70 - Hippie
Movimento que foi a expressão máxima da liberdade, por meio da geração paz e amor.Na moda, muito jeans e batas. Os cabelos eram longos, sem compromisso, geralmente divididos ao meio, e enfeitados com faixas e flores.
1976 – Punk
Movimento que surgiu na Inglaterra em meados dos anos 70, adotado por adolescentes, desempregados e estudantes, que queriam agredir a todos com suas roupas, acessórios, cores fortes e ousadas nos cabelos e uma releitura do estilo moicano.
1979 – Rastafari
Mais uma vez o cinema influencia o comportamento e a moda. Com o filme “Mulher Nota 10”, o cabelo de Bo Derek torna-se uma referência de estilo, ganhando depois variações e sendo usado até hoje por jogadores da NBA.
Anos 80 – Permanentes
Assim como o cinema, no Brasil as novelas também influenciam o comportamento e a moda. Os permanentes, que já existiam há muito tempo, voltam com toda a força. As mulheres se espelham em atrizes de novelas, como Irene Ravache, Elizabeth Savalla e Regina Duarte.
1984 – Lady Di
Não podemos deixar de citar sua influência na moda. Seu corte de cabelo marcou época e foi usado por mulheres do mundo inteiro. Anos 90 – Moda plural Na última década do século XX segue-se mais o estado de espírito do que as tendências ditadas por grandes nomes. Chega ao fim a ditadura dos estilos e a moda é cada vez mais plural. Há espaço para curtos, médios e longos. 1998 – Mechas marcadas Cabelos lisos, sem volume, com mechas marcadas em três ou mais cores.
Anos 2000 - Atualidade
A globalização e o desenvolvimento da mídia aumentaram muito a velocidade da informação. Os centros da moda: Paris, Londres, Milão, Nova Iorque e Tóquio lançam duas coleções por ano. Não há apenas uma moda, mas tendências, e em intervalos de tempo cada vez mais curtos.
Os cabelos sempre se constituiram como excelente adorno do rosto, tidos historicamente para a mulher como símbolo de sedução e para o homem como demonstração de força. Afrodite cobria sua nudez com a loira cabeleira e Sansão derrotou os filisteus quando recuperou seus fios preciosos.
Na Grécia antiga, ofertar as madeixas aos deuses representava um ato supremo, como se vê quando Berenice cortou seus cabelos e os ofereceu em sacrifício à Afrodite, para que seu marido Ptolomeu voltasse ileso da guerra da Síria.
No Egito antigo os faraós tinham nas perucas formas de distinção social, enquanto que para os muçulmanos manter uma pequena mecha no alto da cabeça era o ponto para que Maomé os conduzisse ao paraiso.
Na mitologia hindu os cabelos de Shiva mostram as direções do espaço e figuram em todo o universo. Desde os escalpos indígenas até os cabelos das mulheres acusadas de ligação com as tropas alemãs da 2a guerra mundial, a cabeleira dos vencidos foi sempre exibida como troféu.
Por outro lado, enquanto os cabelos estiveram associados à idéia de força e beleza, a calvície ficou ligada ao conceito de sabedoria. Assim, os sacerdotes egípcios tinham a cabeça raspada como símbolo de desapego. Sócrates orgulhava-se da sua falta de cabelos dizendo: "Mato não cresce em ruas ativas!". Mas foi Hipócrates, também um calvo célebre, quem estudou pioneiramente a alopécia relacionando-a à outras caracteristicas físicas.
O swami Pandarana Sannahdi , do mosteiro de Madras, na Índia, tinha em 1949, uma cabeleira de 7,92 metros de comprimento!
Na França, o Rei Sol Luiz XIV usava diariamente uma peruca para cobrir sua cabeça.
A Grécia Antiga era requintada em ideais de beleza e de perfeição corporal.
Os cabelos em particular tiveram o privilégio de um espaço próprio, os salões de cabeleireiro. Um mergulho na história à profundidade do Séc. II AC, ao encontro das raízes mais profundas da Grécia antiga.
Pela criatividade dos gregos surgiram os salões de cabeleireiro. Pelo menos é o que diz a História, apesar da origem e do espaço dedicado à beleza capilar passar quase despercebida por entre os profissionais cabeleireiros.
Os achados arqueológicos transportam testemunhos preciosos, as estátuas gregas, as pinturas expostas nos museus e as coleções privadas são provas dos ideais da época.
Na Grécia Antiga os penteados ostentavam algumas sobriedades e fantasias prevalecendo os cabelos louros, frisados, com caracóis estreitos e discretos com franjas em espiral, que com o tempo foram esquecidas, por influência de um Oriente próximo. Esta imagem quase utópica é particularmente visível nas principais divindades da mitologia grega, que assumiam um ideal de beleza e perfeição corporal.
Vênus, a deusa do amor, apresentava longos cabelos que exalavam um odor divino de Ambrósia.
Diana, a deusa da caça confiava os seus belos cabelos louros aos cuidados das ninfas.
Marte, o deus da guerra, apresentava também cabelos louros, no entanto curtos.
Quanto a Zeus e Apolo, além das características comuns aos outros deuses, tinham a particularidade de possuir barba.
O brilho dos interpretes míticos evocados num grande registro literário, a Odisséia, é refletido na preocupação estética dos cidadãos gregos a importância da aparência levou à necessidade em criar um espaço adequado para o tratamento de beleza e do tratamento capilar, e desta forma que surgiram os primeiros salões de cabeleireiro (koureia), em Atenas, construídos sobre a praça pública, o Ágora. Os cabelos eram perfumados com óleos raros e preciosos, matizados com tons tintos ou descolorados, uma vez que a cor mais em voga era loura.
Alguns penteados eram completados por falsos cabelos ou mesmo encobertos por perucas. Os calvos, porém procuram cabelos artificiais e cabeleiras. Os homens pertencentes à nobreza e os próprios guerreiros apresentavam cabelos compridos, um punhado de cabelo era sustentado por uma faixa, vulgarmente designado por “crobylos”.
Os adolescentes copiavam os penteados de Apolo e Arquimedes, enquanto que os velhos e filósofos usavam cabelos longos e barbas densas, como símbolo de sabedoria. Condecorações e correntes acompanhavam por vezes os penteados masculinos. As barbas e bigodes eram cortados com ponta de lança, à imagem de uma sociedade de gladiadores. Os escravos, que não se distinguiam dos homens livres, apresentavam cabelos curtos e lisos, não se permitindo barbas nem bigodes. Quanto aos penteados femininos, utilizavam-se faixas e laços por cima dos cabelos lisos compridos. Mais tarde, a moda lançou os caracóis e os rolos de cabelos. Os penteados eram enriquecidos com pentes fiados em bronze ou marfim.
Além dessa grande “invenção” grega, que foram os salões de cabeleireiro, a profissão de barbeiro ficou também célebre. Sem dúvida, pelas mãos dos gregos abriram-se “portas” ao mundo mágico do cabeleireiro, revelando que estes são os melhores profissionais para cuidarem da nossa imagem, particularmente dos nossos cabelos.
Cabelos viraram objeto de estudo e suas formas ganham o status de design. Duas exposições internacionais, com grande sucesso de público, comprovam uma verdade admitida somente na frente do espelho: homens e mulheres, de todas as idades, se preocupam muito com as madeixas. E não é de hoje.
ADORNOS DE CABELO
Os adornos de cabelo não são sempre algo que nós simplesmente usamos em nossos cabelos. Complementam ou produzem um estilo particular. Frequentemente os adornos produzem uma indicação poderosa sobre quem nós somos, nosso caráter, ou espírito.
Os adornos dizem algo sobre nós, e marcam um ponto em nossas vidas.
No mundo de hoje ,onde existe produção em massa, procuramos nossa individualidade e temos que manter nossa própria identidade. Quer seje em uma jóia original , roupa ou outro objeto material, nós constantemente usamos algo que nos identifique como indivíduo.
A cabeça como nenhuma outra parte do corpo é nossa indicação imediata. Mudar um estilo de cabelo nos faz sentir diferente,nos dá a confiança, ou nos da um sentido da segurança. É a maior indicação e a mais poderosa em nosso corpo. O adorno ou o acessório elogíam a cabeça, ou o estilo de cabelo. Acredito que nosso estilo de cabelo é nossa própria identidade, nosso próprio conceito de quem somos, nossa construção social.
Os instrumentos que nós usamos podem fazer ou quebrar a criação, seja o estilo elaborado ou básico, moderno ou clássico. O material usado no instrumento cría um tema, e e o tema é refletido então no estilo. O material pode ser não durável , incorreto, barato ou apenas para diversão; ou pode ser permanente, confiável, e original. O estilo pode criar um significado óbvio, ou uma qualidade emocional que as palavras não são capazes de descrever.
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