Volkswagen
Passat é um carro médio fabricado pela Volkswagen AG, produzido em várias encarnações desde 1973. Ele se situa entre o Volkswagen Golf/Jetta e o Phaeton na atual linha de produção da VW, e é atualmente produzido na fábrica da VW em Emden, Alemanha. Embora normalmente chamado de Passat nos mercados europeus, recebeu vários outros nomes tais como Dasher, Santana e Quantum, particularmente em mercados das Américas.
O Passat sempre foi um dos modelos mais importantes da Volks, situando-se no mercado de sedans médios. Sua introdução em 1973 foi decisiva—as vendas do Fusca estavam caindo, e ous outros modelos maiores de tração traseira como o 411 and 412 não estavam se saindo bem no mercado. Seguindo a aquisição da Audi pelo grupo Volkswagen em 1964, a Volks pode usar a recém adqüirida engenharia necessária para desenvolver um moderno carro de tração dianteira com motor refrigerado a água, e assim o Passat e o Golf (1976) foram os primeiros de uma nova geração de Volkswagens. de fato, o primeiro Passar foi baseado no Audi 80, permitindo que ele competisse de igual para igual com seus rivais europeus, diferente dos seus antercessores com motorização traseira a ar. Até 2005, o Passat segue como um dos modelos mais vendidos e mais lucrativos da Volks em quase todos os mercados.
GERAÇÃO 1 (1973–1981) - PLATAFORMA B1
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O Passat original, plataforma "B1", foi lançado em 1973 como modelo 74, como um dois volumes e meio médio, de 2, 3 ou 5 portas (e posteriormente uma versão SW de cinco portas). Era de certo modo uma versão "remarcada" do sedan Audi 80, lançado um ano antes. Nunca foi produzida uma versão sedan dessa geração do Passat, de modo que os modelos Audi e Volks tinham carrocerias diferentes e não competiam diretamente. Porém, visualmente, pouca coisa além da grade diferenciava o Passat (desenhado por Giorgetto Giugiaro) e o Audi 80. A versão européia estava disponível com faróis hexagonais ou redondo duplo, dependendo das especificações do modelo.
No Brasil o Passat chegou em 1974, apenas um ano depois da versão européia, apenas na versão dois volumes e meio. Na América do Norte, o carro se chamava Dasher, e só estava disponível com faróis redondos. o hatchback de 3 portas foi lançado por lá em 1975.
Ele foi um dos primeiros carros familiares modernos da Europa, e se propunha a substituir os ultrapassados 411/412, e o K70 (baseado num projeto da NSU). Interessante notar que ele foi um rival da primeira geração do Opel Ascona, que viria a se tornar o Monza no Brasil (e competir com o Santana).
O Passat usou os motores de 4 cilindros em linha longitudinais OHC 1.3 L, 1.5 L, e 1.6 L, a gasolina, também usados no Audi 80. Possuía suspensão dianteira MacPherson com um esquema eixo rígido/molas na traseira.
O motor SOHC 1.5 produzia 75 cv (55 kW) e foi ampliado para 1.6 L em 1975. O motor maior incluía um maior controle de emissão de gases, e a sua força caiu para 70 cv (52 kW). Injeção eletrônica Bosch foi introduzida no motor 1.6 em 1976 e aumentou a potência para 78 cv (57 kW).
A linha inteira recebeu uma reestilização em 1977, com uma melhora no interior e algumas mudanças na estética, como faróis duplos e setas reposicionadas em toda a linha. Este modelo em particular vendeu muito bem no Brasil da década de 80, sendo muito exportado para o Iraque, onde muitos ainda rodam, com seu interior em cores berrantes e faróis quadrados. Foi também montado na Nigéria.
No Brasil, esta linha duraria até 1988.
GERAÇÃO 2 (1981–1988) - PLATAFORMA B2
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A segunda geração do Passat, um carro inteiramente novo, foi lançada em 1981 como modelo 82. A plataforma, chamada de B2, era ligeiramente maior, embora fosse instanteneamente reconhecível como um Passat. O carro foi lançado como Quantum (toda a linha) na América do Norte em 82, como Santana (apenas o sedan) e Quantum (SW) no Brasil, em 1984, Corsar, no México de 1985 a 1988, e Passat na África do Sul a´te 1987.
Vale notar que o nome Santana foi usado também na Europa para designar o sedan até o início de 1985, o que poderia sugerir que a Volks planejava desenvolver uma outra linha a partir dele. A linha recebeu uma pequena reestilização nesse ano, com o sedan compartilhando a mesma frente e traseira do resto da linha.
A motorização (ainda 4 cilindros em linha) era mais diversificada do que nos anos anteriores, e incluía um 2.0 a gasolina e 1.8 a diesel, além dos já anteriormente disponíveis na plataforma B1.
No Brasil, esta geração do Passat continuou a se chamar Santana/Quantum mesmo depois de 1985 (principalmente por que a plataforma B1 não sairia de linha até final da década de 80 por aqui). Dentro dos termos de uma joint venture com a Ford chamada Autolatina, o carro foi vendido sob a marca Ford Versailles/Royale e Ford Galaxy na Argentina.
A Royale, equivalente a Quantum/Passat SW, possuía apenas 3 portas, diferente da versão Volks, disponível também com 5 portas. Embora modelos 3 portas fossem populares no Brasil e fossem parte da linha Ford por muito tempo, conta-se que o real motivo era que a Volks não queria que a Royale competisse com a Quantum no segmento 5 portas.
Esta segunda geração ainda é fabricada na China, totalmente reestilizada, sob o nome Santana 2000, na fábrica da Volks em Shanghai.
GERAÇÃO 3 (1988–1993) - PLATAFORMA B3
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A terceira geração do Passat, lançada em 1988, era um carro totalmente novo. Suas formas curvilíneas romperam com a aparência angulosa de seu predecessor. A ausência de grade frontal fazia o carro lembrar antigos Volkswagens a ar, tais como os 411. Esta geração nunca foi vendida ou importada para o Brasil.
Foi o único Passat a ser desenvolvido numa plataforma exclusiva, sem uma contraparte Audi. Ao invés disso o carro, embora usasse uma plataforma chamada B3 na nomeclatura da Volks, era baseado na plataforma A usada no Golf. Apenas a versão sedan e a SW estavam disponíveis, marcando o fim da dois volumes e meio das gerações anteriores.
Os motores com injeção eletrônica eram novos e mais potentes e refinados do que os carburados anteriormente usados. Eles eram montados transversalmente, e o assoalho foi modificado para receber o sistema Syncro 4x4 da Volks. O novo motor 2.8 V6 VR6 da Volks (também usado no Golf]] foi disponibilizado em 1991, dando ao Passat topo de linha uma velocidade máxima de 224 km/h.
GERAÇÃO 4 (1993–1996) - PLATAFORMA B4
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O Passat Geração 4 foi na verdade um Geração 3 reestilizado, mas a Volks renomeou a plataforma para B4. O carro tinha mecânica praticamente idêntica ao Geração 3, com a mudança mais óbvia na reintrodução de uma grade frontal, para acompanhar o estilo de modelos contemporâneos tais quais o Polo. O interior foi melhorado e equipamentos de segurança tais como um air bag duplo foram também adicionados.
O carro tinha a opçção de um motor TDI diesel, um 4 cilindros em linha 1.9 L turbo diesel, gerando 210 N·m de torque a 1900 rpm, 90 cv (66 kW) a 3750 rpm.
Foi o primeiro Passat a ser importado no Brasil, em 1996.
GERAÇÃO 5 FASE I(1996–2000) - PLATAFORMA B5
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O Passat de quinta geração foi lançado em 1996, e era um carro inteiramente novo, ao contrário da geração anterior. Um fato marcante é perceber que a Volks voltou a adotar a base Audi para este carro, com um motor longitudinal. E esta geração marcou a ida da Volks para o segmento de carros mais sofisticados (deixando o segmento de baixo custo para suas marcas SEAT ou Skoda), e pondo o Passat novamente entre os antigos rivais como o Ford Mondeo e o Opel Vectra, e até mesmo carros mais luxuosos como os BMW Série 3 e os Mercedes Classe C. Na verdade ele indubitavelmente tomou parte do mercado de seu irmão Audi A4, supostamente de uma fatia superior de mercado
O mais notável neste novo Passat era sua boa dirigibilidade, tão boa quanto a de um Mercedes Benz ou BMW. O interior era também luxuoso e bem equipado, com uma longa lista de acessórios tais quais janelas elétricas, ar condicionado, CD-Player, espelhos elétricos, teto-solar elétrico e bancos de couro.
O carro possuía suspensão frontal 4-link, e tração integral foi mais tarde disponibilizada, dando excelente tração. O Passat B5 compartilhava sua plataforma com o Audi A4. A motorização era inteiramente nova com motores a gasolina 1.8, 2.0, 2.3 e 2.8, incluindo um 4 cilindros 1.8 L turbo, ou um 2.8 L V6. Todos poderiam vir com transmissão 5 marchas manual ou automático.
O Passat de quinta geração foi lançado em 1996, e era um carro inteiramente novo, ao contrário da geração anterior. Um fato marcante é perceber que a Volks voltou a adotar a base Audi para este carro, com um motor longitudinal. E esta geração marcou a ida da Volks para o segmento de carros mais sofisticados (deixando o segmento de baixo custo para suas marcas SEAT ou Skoda), e pondo o Passat novamente entre os antigos rivais como o Ford Mondeo e o Opel Vectra, e até mesmo carros mais luxuosos como os BMW Série 3 e os Mercedes Classe C. Na verdade ele indubitavelmente tomou parte do mercado de seu irmão Audi A4, supostamente de uma fatia superior de mercado
O mais notável neste novo Passat era sua boa dirigibilidade, tão boa quanto a de um Mercedes Benz ou BMW. O interior era também luxuoso e bem equipado, com uma longa lista de acessórios tais quais janelas elétricas, ar condicionado, CD-Player, espelhos elétricos, teto-solar elétrico e bancos de couro.
O carro possuía suspensão frontal 4-link, e tração integral foi mais tarde disponibilizada, dando excelente tração. O Passat B5 compartilhava sua plataforma com o Audi A4. A motorização era inteiramente nova com motores a gasolina 1.8, 2.0, 2.3 e 2.8, incluindo um 4 cilindros 1.8 L turbo, ou um 2.8 L V6. Todos poderiam vir com transmissão 5 marchas manual ou automático.
Geração 5 Fase II (2000–2005) - Plataforma B5
Em meados do ano 2000, o Passat recebeu uma reestilização, com algumas melhorias no estilo e algumas mudanças mecânicas. Embora a maior parte da carroceria permanecesse a mesma, novos faróis de projeção óptica e para-choques deram ao carro uma nova aparência. O Passat ainda era basicamente o confortável, bem-projetado e luxuoso sedan grande e SW que era quando foi lançado, quatro anos antes. Os tradicionais atributos de qualidade e confiabilidade da Volks só ajudaram na reputação do Passat.
O motor aspirado naturalmente do 1.8 a gasolina foi descartado, e um 4.0 W8 produzindo 280cv foi introduzido em 2001 em uma versão top que incluía tração integral, mas as vendas foram fracas e a versão saiu de linha em 2004. No mesmo ano, um 2.0 turbodiesel TDI de 134 cv foi introduzido.
GERAÇÃO 6 (2005) - PLATAFORMA B6
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O mais novo Passat, demonstrado pela primeira vez no salão de Genebra de março de 2005, foi lançado na Europa no mesmo ano. Assim como o B3/B4, ele não mais compartilha sua plataforma com o Audi A4, sendo baseado na plataforma do Golf Geração 5.
Na versão 4x4, o diferencial central Torsen foi abandonado, dando lugar ao mais barato Haldex multi-plate clutch. Isto fará com que o carro se comporte mais como uma versão de tração dianteira, com sub-esterçamento e mais economia de combustível. . O Haldex pode direcionar a força mais desigualmente que o Torsen, que é limitado a 66:34 ou 34:66 no Passat B5. Isso pode ajudar no desatolamento em trechos arenosos, embora o Passat esteja longe de ser um veículo off-road.
Injeção estratificada de combustível é usada em quase todas as versões do Passat, desde a 1.6 até a 3.2L, mas a versão multiválvulas 2.0L turbo é a mais vendida na Europa. Versões de 6 marchas manuais ou automáticas também estão disponíveis.
É também novidade nessa plataforma a substituição das denominações GL, GLS, e GLX pelas formas mais simples de classificar a motorização(2.0T, 3.6L, TDI, etc.).
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