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As criptomoedas não são uma novidade. Desde que o misterioso Satoshi Nakamoto escreveu o white paper   do bitcoin , há uma década, surgiram milhares delas, com diferentes funções. De acordo com o site CoinMarketCap, existem 2.238 moedas eletrônicas, que somam valores de R$ 1 trilhão. Mesmo assim, elas continuam restritas a um público pequeno de investidores que arriscam ganhos altos com a volatilidade ou para transações obscuras no submundo da internet. Para especialistas, a Libra , apresentada nesta terça-feira pelo Facebook com parceiros de peso, como Mastercard, Visa, Uber e PayPal, tem potencial para mudar radicalmente este cenário e tornar as criptomoedas populares.


— O bitcoin validou o blockchain. Agora, o Facebook, com sua escalabilidade, vai validar as moedas eletrônicas. O lançamento está sendo muito bem visto pelo universo cripto — avalia Simone Abravanel, diretora executiva do Pitaia Bank, fintech criada ano passado para fomentar a adoção das criptomoedas como forma de pagamento. — Essa moeda do Facebook veio para dar credibilidade para as moedas eletrônicas.




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A missão da Libra é desenvolver uma “moeda global simples e a infraestrutura financeira que empodere bilhões de pessoas. Reinventa o dinheiro, transforma a economia global, para que as pessoas possam viver melhor”. Ela será lançada ano que vem. O foco está nas 1,7 bilhão de pessoas — 31% da população mundial — que não têm acesso ao sistema bancário. O objetivo, dizem os criadores, é tornar a transferência de valores tão simples como o envio de uma mensagem de texto.
— Vemos isto como parte do cumprimento da missão do Facebook de conectar as pessoas em qualquer lugar e isto inclui permitir a troca de valores — afirma Tomer Barel, vice-presidente da Calibra, subsidiária criada pelo Facebook para desenvolver uma carteira virtual para a Libra. — Muitos usuários do Facebook estão em países onde existem barreiras de acesso aos bancos ou ao crédito.

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