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Há cerca de 6.500 anos os japoneses já fabricavam bolas, utilizando fibras de bambu. Na China, a matéria-prima era crina de cavalos. Mas os romanos e gregos preferiam confeccionar o produto com tiras de couro, penas de aves e até bexiga de boi . Apesar disso, os brinquedos só se popularizaram a partir da década de 50, com a fabricação do plástico em escala industrial. A primeira bola branca por exemplo, foi idealizada por um brasileiro - Joaquim Simão - em 1935. Sua intenção era a de melhorar a visualização da "redonda" em jogos noturnos. Atualmente existem no país cerca de 300 fábricas de brinquedos, que, anualmente, distribuem perto de dois mil brinquedos para o mercado consumidor.


Yan Silva Nunes Vitória, de 6 anos, aluno do pré-primário da escola infantil Pequeno Mundo Feliz, na Casa Verde, zona norte de São Paulo, é um dos loucos por bola. "Gosto de todas as brincadeiras com bola, até de piscina de bolinha. Também, não podia ser diferente...Tenho nome de jogador de futebol...", diz o garoto com orgulho, referindo-se a Yan Cleiton de Lima Razera, atacante do Fluminense, do Rio de Janeiro.


A fascinação pelo brinquedo rendeu até livro. A História do Brinquedo Para as Crianças Conhecerem e os Adultos se Lembrarem, conta um pouco da evolução desses produtos. Esse é o 16º livro infantil da publicitária Cristina Von. "Minha idéia inicial era fazer um livro para crianças, mas me aprofundei no assunto, fui conseguindo dados muito importantes. Então, acabou virando um livro mais para o público adulto", explica a autora, em entrevista à Agência Estado. Os brinquedos, diz, podem contar a história do próprio homem e sua evolução social, cultural e até política. Sim, política.







Os famosos soldadinhos de chumbo, por exemplo, nasceram como jogos de guerra. "Muitos reis, como o francês Luís IX (1214-1270), divertiam-se articulando batalhas com seus pequenos soldados", ressalta a autora. A autora do livro encontrou textos do ano 1610 com relatos sobre o que fazia o futuro rei da França: em cima de uma mesa perfurada, ele formava esquadrões e simulava batalhas. O brinquedo só passou a ser manufaturado comercialmente na metade do século 19, em Nuremberg, na Alemanha. Mas era artigo de luxo, só os pequenos nobres podiam tê-los. "Seus grandes fabricantes foram as famílias alemãs Hilpert e Heinrichsen, que reproduziram grandes batalhas e exércitos por mais de 100 anos."







A fascinação por pequenos bonecos sobreviveu até os dias de hoje. Quem não se lembra do Playmobil? O brinquedo ganhou suas primeiras versões em 1958. O projeto era da Metallwarenfabrik Georg Branstatter (Geobra), então uma empresa que fabricava telefones, caixas registradoras e brinquedos de metal. Somente anos mais tarde, contudo, é que Horst Brandstatter pediu a Hans Beck, chefe de criação da fábrica, que criasse um boneco barato, com prédios e veículos para compor o kit. Beck foi feliz em sua criação e os bonecos Playmobil viraram febre entre crianças das mais diversas nacionalidades.





No Brasil, no começo da década de 70, um ratinho fazia enorme sucesso na TV, num quadro do programa Mister Show ao lado do ator Agildo Ribeiro; sua versão boneco foi igualmente um sucesso. Topo Gigio (topo significa rato em italiano) foi criado pela italiana Maria Perego, em 1958.

Depois do boneco Falcon, no fim da década de 70, vieram muitos e muitos outros. A mais recente onda foram os Pokémons, que invadiram as gôndolas do comércio japonês. Hoje, a família Pokémon tem mais de 251 tipos, divididos em 15 "espécies".E cada uma tem um "poder especial". E, como a concorrência é grande neste filão, outros ídolos já são apontados pelas crianças. "Adoro o Max Steel", confessa Victor Albuquerque de Miranda, de 6 anos. Max o quê? Victor explica, calmamente: "É um boneco de um desenho que passa no AXN, um canal de TV a cabo." Ah, bom!. "Não perco um episódio; brinco com os meus três bonecos todos os dias, com a minha irmã Camila. Bonecos de guerra são os meus preferidos", exclama.




Cristina Von descobriu também que o futebol de botão foi criado por um inglês. Em 1947, Peter Adolph anunciava sua invenção, o "subbuteo". Entretanto, esta pode não ser a versão correta. Há indicações de que bem antes, em 1930, o carioca Geraldo Décourt já divertia a vizinhança com o seu "fotball celotex" (nome que fazia uma alusão ao material usado em sua confecção). Pelo que Cristina apurou, Décourt utilizava, a princípio, botões de verdade. Ou melhor, os das próprias cuecas. Depois, passou a usar os da calça do uniforme da escola. "A escola (o Colégio Aldridge, do Rio de Janeiro) proibiu o jogo de botão porque, para poder jogar, arrancávamos os botões do uniforme. Era comum os alunos assistirem às aulas segurando as calças com as mãos", declarou certa vez o próprio Décourt.


O brincar, salienta o psicanalista Paulo Alexandre C. Vasconcelos, é, para os bebês, uma das primeiras formas de explorar o mundo. "Quando o indivíduo começa a explorar o mundo e o universo, passa a vivenciar sentidos", explica Vasconcelos, coordenador-adjunto do Laboratório de Pesquisas sobre Infância, Imaginário e Comunicação (LAPIC) , do Departamento de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e coordenador do curso de mestrado em comunicação da Faculdade Anhembi-Morumbi (SP).




 Segundo Vasconcelos, a criança deve ser estimulada a brincar, independentemente do brinquedo. "Pode ser até uma tampa de panela, não importa. O que é essencial é que uma pessoa mais velha o faça, pai, mãe, tia, irmã... Lacan dizia que quando a criança se vê no olho da mãe, começa a achar que faz parte dela. É o desenvolvimento da confiabilidade. A criança que não tem este estímulo, perde automaticamente esta identidade", salienta.

 

Praticamente unanimidade entre as meninas, as bonecas, até 1930, eram confeccionadas de pano; assim como os carrinhos eram de madeira. Longe da tecnologia de ponta das grandes fábricas de hoje, seus "criadores" eram costureiras e artesãos. As rechonchudas bonecas artesanais de décadas passadas ganharam novas formas e tamanhos. Nem dá mais para dizer que "só faltam falar". Elas já falam, cantam, dançam, andam de patins e bicicleta, choram, dormem.... "A Carol é como uma filha para mim.

  

 E me dá um trabalho!", conta Júlia Barros, de 6 anos. Charmosas, glamourosas, com medidas perfeitas, cabelos loiros, lindos e brilhantes. Além de um guarda-roupa assinado por estilistas famosos e de fazer inveja até para muitas socialites. Talvez este seja parte do segredo que faz com que a boneca Barbie fascine tanto. "Quero ganhar uma Barbie no meu aniversário. Ainda não tenho nenhuma...", reclama a paulista Valentina Nicastro de Oliveira. Na verdade, Valentina já tem três Barbies, esclarece a mãe.





Ao completar 7 anos, Diana Lopes Galves, de 16 anos, já tinha cerca de dez destas bonecas, mas queria uma nova no aniversário. Não ganhou. "Claro que ninguém quis me dar uma Barbie, minha mãe e minhas tias acharam que estava na hora de brincar com outras coisas e resolveram variar. Ganhei vários brinquedos, mas não era o que eu queria. Não reclamei, só que, para desespero da minha mãe, fiquei dois dias com uma febre de quase 40 graus e não houve remédio que me fizesse melhorar", lembra.

Se a Babie ostenta um figurino assinado por estilistas famosos, a Susi não fica mais para trás. É que a Brinquedos Estrela, fabricante da boneca, acaba de lançar o Projeto Susi Dramaturgia, numa parceria com a Rede Globo. A partir de agora, Susi irá aparecer para suas fãs com modelos usados pelas principais personagens das novelas produzidas pela emissora. A boneca já adotou, por exemplo, os figurinos de duas personagens da próxima novela da emissora, As Filhas da Mãe: Tatiana e Alessandra, representadas pelas atrizes Andréa Beltrão e Bete Coelho, filhas de Lulu De Luxemburgo, personagem interpretada por Fernanda Montenegro. nquedos de outros Natais
O dia está chegando... Você já mandou sua cartinha para o Papai Noel e espera ganhar um brinquedo bacana na noite de Natal. Videogame, bonecos do X-Men e do Digimon, cachorro robô, patinete de alumínio são alguns dos preferidos nas listinhas de pedidos natalinos em 2000. Mas, o que as crianças de vinte, trinta anos atrás sonhavam ganhar de presente na noite mais esperada do ano?

Para começo de história, na época de seus pais, os presentes escolhidos eram diferentes! Videogames, se já existissem, eram o Odissey ou o Atari - considerados hoje verdadeiros dinossauros em forma de console. A preferência recaía mesmo sobre os jogos de tabuleiro, os carrinhos e as bonecas. O brinquedo Autorama, lançado nos anos 70, fazia o maior sucesso. Dez entre dez meninos queriam um! Existia também o Ferrorama, uma pequena estrada de ferro com um trenzinho que dava voltas e mais voltas em seus trilhos.
Já as meninas suspiravam por bonecas como a Amiguinha, Bate-Palminha (que cantava Parabéns a você) e Susi. Os jogos que animavam o fim de semana eram Detetive, Jogo da Vida, Resta Um, War e Banco Imobiliário (criado na década de 40).
Muitos desses brinquedos ainda existem nas lojas, bem modernizados, ou estão sendo relançados, como é o caso do cachorrinho Xereta e da boneca Tippy. Porém, vários ficam apenas na saudade da meninada que hoje já passou dos 30 anos.




A bonec sonhos

Ione Anjos tem 33 anos. Quando criança, seu maior sonho era ganhar uma superboneca. “Não me lembro quantos anos eu tinha. Só sei que em certo Natal minha mãe chegou com uma caixa enorme para mim. Ela me disse que Papai Noel acabara de sair lá de casa. Larguei a caixa e fui procurar o Papai Noel!”, lembra.
Ione não viu Papai Noel mas deu pulos de alegria quando abriu o presente. Lá estava a boneca Amiguinha. Cuidadosa, ela ainda guarda o brinquedo. “Nenhum outro presente me trouxe tanta alegria”, diz.
A Amiguinha fica no quarto da filha de Ione, Ariane, que tem 2 anos. Embora confie nela, Ione ficou chateada quando a menina pintou a boneca com batom. “Fiz cara de choro”, confessa. E reclama: “Na minha época, passei fases de pobreza.E cuidava de tudo que ganhava. Hoje em dia as crianças destroem os brinquedos”.







Tippy e Barbie na coleção

Adriana Aparecida de Castro Almeida, de 35 anos, guarda não apenas lembranças da infância. Ela também tem o jogo Banco Imobiliário, as bonecas Susi, Tippy e Barbie. Outros foram estragados por seus filhos, que têm 5 e 7 anos. Ela acha que “os pais de hoje dão brinquedo apenas para compensar a ausência em casa. As crianças ganham coisas com as quais quase não brincam e ainda são descuidadas. Como ganham muito, não dão valor”.
      


Ricardo Domingues Carneiro Junior, de 3 anos, vai ganhar em breve um presente bem antigo. É um carrinho Pégasus, que seu pai, outro Ricardo, de 31 anos, vai dar para o menino. Pégasus foi sucesso nos anos 80.
“Ganhei esse carrinho na minha adolescência, no Natal. Acabei guardando até hoje porque me identifiquei com ele”, conta o Ricardo pai, que até há pouco tempo tinha todos os seus brinquedos guardados. Batalha Naval, Banco Imobiliário e outro acabaram destruídos pelo irmão, dezoito anos mais novo. “Desde pequeno eu tinha muito cuidado com meus brinquedos”, garante.
O maior sonho de Ricardo na infância era ganhar, no Natal, um Autorama ou um Ferrorama.
Ricardo observa as diferenças da sua época para os dias de hoje. “Meu filho gosta de pequenos dinossauros e de computador, coisas às quais não tive acesso quando era criança. Para ele, brinquedos de controle remoto são o maior tédio”, diz.



essenta anos de brinqdos

Décadas:
40 Não existiam bonecas de plástico - elas eram de uma massa inquebrável. Surgiu o jogo Banco Imobiliário.
50 Surgiram as primeiras bonecas de plástico, como a Pupi. A Brinquedos Bandeirante lançou bicicleta, jipe, rema-rema e velotrol. Os jipes eram de ferro com pneus de borracha.
60 A boneca Susi foi lançada. A Amiguinha também ganhou sua primeira versão. Destaque para a patinete com rodas de chapa, pneus de borracha e base de chapa de ferro. Outro sucesso era o futebol de botão.
70 A Mãezinha era a favorita das meninas. Entre os jogos, estava o Pega Varetas e o Ferrorama. O cãozinho Xereta era novidade. O Jipe Júnior com farol e buzina deixou as crianças malucas! São também desta época: boneca Tippy, Lalá e Lulú (boneca com cachorrinho), Feijãozinho e Falcon.
80 Bate Palminha, Abelhudo, Cine Disney Show, Doutor Saratudo, Genius são dessa década. O Pense Bem, pequeno computador da Tec Toy, foi eleito o melhor brinquedo de 1988. A Estrela lançou a primeira boneca eletrônica, a Amore.
Como surgiu cada brincadeira

BONECAS - As primeiras estatuetas de barro podem ter sido feitas pelo Homo sapiens há 40 mil anos, na África e na Ásia, com propósitos ritualísticos. No Museu de História Natural de Viena, na Áustria, encontra-se uma das mais antigas figuras humanas conhecida, a Vênus de Willendorf (25 mil-20 mil a.C), uma pequena estatueta de formas arredondadas. A transição das bonecas como ídolos para brinquedos provavelmente ocorreu no Egito, há 5 mil anos.

BICHOS DE PELÚCIA - Foram inventados no século XIX. O mais famoso deles, nos Estados Unidos, é o urso Teddy Bear.

TRENS - Um dos admiradores dos trenzinhos foi Napoleão III, sobrinho de Napoleão Bonaparte, eleito presidente da França em 1848 e que três anos depois tornou-se imperador. O primeiro trem elétrico em miniatura foi feito em 1835 ,por um ferreiro nova-iorquino.

CARROS - Os carrinhos apareceram simultaneamente aos carros originais, nos primeiros anos do século 20. Já o autorama foi inventado na Inglaterra, em 1956.

BICICLETA - Leonardo da Vinci já tinha estudos sobre a bicicleta, mas sua história oficial começou em 1790, quando um conde francês chamado Sivrac criou o "Celerífero" (celer = rápido, fero = transporte). Era uma bicicleta de madeira, que ainda não tinha pedais nem correntes e era empurrada com os pés no chão.

MONTANHA-RUSSA - Como o nome já diz, nasceu na Rússia. As primeiras surgiram nos séculos 15 e 16, como um esporte de inverno. Tanto as pistas como os carrinhos eram feitos de gelo, o que forçava os aventureiros a se sentarem em blocos com assentos escavados e recobertos de palha. O trenó com rodas surgiu em 1784, em São Petersburgo.

PIÃO - Cerca de 3 mil anos a.C, na Babilônia, já existiam os piões, feitos de argila e com as bordas decoradas com formas de animais e humanas ou relevos.

CAIXINHAS DE MÚSICA - Os suíços criaram as primeiras caixinhas de música em torno de 1770. Utilizando o conhecimento que tinham na arte da relojoaria, criaram um mecanismo em que um pente com dentes de metal dedilhava sobre um cilindro que girava, movido por peças de relógio.

CHOCALHO - Os primeiros chocalhos surgiram no Egito por volta de 1360 a.C. Vários deles podem ser vistos em museus, com formatos variados: de pássaros, porcos, ursos etc.

Bichinhos, Xadrez e Videogames
O International Council for Children´s Play e o Centre National d´Information du Jouet, da França, classificam os brinquedos em sete categorias:
1. Para a primeira idade (bebês): brinquedos para o berço ou para brincar na hora do banho, como chocalhos, bichinhos de borracha, móbiles, caixas de encaixe.
2. Para atividades físicas: bicicleta, patins, pingue-pongue, bumerangues, corda, bola..
3. Para atividades intelectuais: quebra-cabeça, jogos de pergunta e resposta, caixas de experiências, jogos por computador, robôs.
4. Os que reproduzem o mundo técnico: telefone, fogão, caminhões, autoramas.
5. Para o desenvolvimento afetivo: bonecas, bichinhos de pelúcia, miniaturas de animais.
6. Para atividades criativas: dobraduras, massa de modelar, caixa de pintura.
7. Para relações sociais: xadrez, videogames, jogos diversos.

Fontes: Aires José Leal Fernandes, Diretor de Marketing da Brinquedos Estrela e site da Tec Toy

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