Chuveiros

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O chuveiro é um aparelho essencial para a higiene das pessoas. Seus pequenos orifícios permitem que a água saia de uma forma uniforme, dando maior praticidade e economia na hora do banho. A idéia por trás dos chuveiros é bastante antiga. Sabe-se que já havia objetos semelhantes no Egito e na Grécia Antiga. O aquecimento da água era feito de forma separada, por meio da queima de lenha.



Após a Revolução Industrial, o aquecimento a gás foi introduzido nos Estados Unidos e Europa. Não era a toa que esta forma de aquecimento tenha se difundido apenas nos países desenvolvidos, uma vez que a mesma requeria uma eficiente rede de distribuição de gás.
No Brasil, por exemplo, isso era praticamente inexistente. Foi a partir daí que, em 1940, surgiu no país a idéia de um chuveiro elétrico. Sua concepção era bastante simples: uma resistência composta por metais com altos pontos de fusão (ou seja, que não derretiam com facilidade) aquecia a água. Entretanto, o aparelho não era muito seguro, uma vez que não possuía uma isolação eficaz.



Foi na década de 60 que, com o uso do plástico, os chuveiros se tornaram bem mais agradáveis esteticamente. Além disso, seu uso permitiu um melhor isolamento elétrico, o que aumentou a segurança do aparelho de forma significativa. Hoje em dia, os chuveiros elétricos estão presentes nas casas de quase todos os brasileiros. 



Teste Um bom banho, sem choques
Avaliação de doze chuveiros elétricos descobre que, se o fio terra não é conectado corretamente, os aparelhos podem causar sérios danos ao banhista.
Dizem que um banho é ótimo para relaxar. Depende. Se seu banho for em chuveiro elétrico e o aparelho não estiver corretamente aterrado, você pode começar já a ficar tenso. O IDEC testou doze aparelhos e descobriu que, sem a ligação correta do fio terra, onze deixavam escapar uma corrente que poderia dar choque no usuário, com possíveis conseqüências graves. Por outro lado, se a instalação for feita corretamente, basta conferir os resultados deste teste para escolher o melhor produto para sua casa e para seu bolso. Todos os aparelhos avaliados são, tecnicamente falando, chuveiros, embora alguns se denominem duchas. Há produtos para todos os gostos e bolsos. Alguns têm três níveis de temperatura: “frio” ou “desligado”, “morno” ou “verão” (resistência na posição mínima) e “quente” ou “inverno” (resistência na posição máxima). Outros têm mais uma ou duas posições – caso da Cardal Ducha 5 Standard. Mas a existência de várias opções de regulagem de temperatura significa também maior potência no aparelho e, portanto, maior consumo de energia. E nem sempre o chuveiro mais potente esquenta mais a água.



Sem aterramento, podem até matar
A principal preocupação deste teste, contudo, não foi o design do aparelho ou os recursos oferecidos, mas a segurança. Por isso, o item mais importante da avaliação foi a medição da corrente de fuga. Como diz o nome, essa é a energia que “escapa” do aparelho e que pode causar um choque elétrico no usuário. O primeiro exame foi feito com os chuveiros aterrados. Neste caso, três aparelhos (os três primeiros colocados na tabela) deixaram vazar uma corrente de intensidade muito baixa, que nem pode ser percebida pelo corpo (destaque: o Corona Quatro Estações, que tem resistência blindada, registrou corrente de fuga zero). Os demais deixaram escapar uma intensidade tal de energia que, se não traz risco à saúde, pode ser sentida no corpo (um leve formigamento). A Sintex Super Ducha recebeu o conceito “ruim” porque sua corrente de fuga foi bem superior à dos demais, embora também não represente perigo à segurança do banhista.



Sem aterrar os chuveiros, o resultado foi alarmante. O Corona Quatro Estações deixou fugir uma corrente mínima, sem maiores conseqüências. Quanto aos demais, todos apresentaram níveis perigosíssimos de energia, acima do limite máximo admitido para que o corpo não sofra danos, além da sensação do choque – e por isso receberam o conceito “muito ruim”. Em resumo, um chuveiro desses, sem aterramento, poderia até matar o usuário. Por isso, é fundamental sempre conectar o fio terra ao aparelho.
Praticidade varia muito
O IDEC também analisou a praticidade dos chuveiros, começando pela facilidade de troca da resistência, um recurso que varia muito conforme o modelo. Assim, as resistências do Corona Quatro Estações, Cardal e KDT Ducha Iguaçu 4T só podem ser trocadas pela assistência técnica autorizada. Já o Corona modelos Ducha SS, II e Jato Obediente e o Lorenzetti modelos Lorenduxa e Maxi Ducha permitem que o próprio consumidor substitua a resistência facilmente. Os demais dificultam esse trabalho, pois exigem o uso de ferramenta (o Sintex a dispensa, mas a troca deve ser feita pela parte de cima do aparelho, o que supõe o uso de escada ou a retirada da ducha).
Os modelos da Corona, Lorenzetti e Sintex são mais práticos para a limpeza do espalhador (a “peneira” por onde sai a água), pois permitem sua retirada sem o auxílio de ferramenta.

Sem fio terra e sem alerta



Corona SS e Sintex apresentaram ainda um problema prático que pode redundar em outro pior. Ao contrário dos demais, esses modelos não possuem fio terra, mas apenas um terminal de conexão na parte traseira do aparelho. Além de não ser clara a finalidade desse terminal, a ausência do fio verde e amarelo não chama a atenção do consumidor para a necessidade do aterramento.
Do ponto de vista da informação, os fabricantes não atenderam às expectativas. Só os manuais do Cardal e do Corona Quatro Estações têm instruções claras sobre instalações elétrica e hidráulica. Nenhum aparelho possui um aviso no próprio corpo para não mudar a temperatura quando ligado – o que não é obrigatório, mas desejável, pois trata-se de um detalhe importante para a segurança do consumidor. As instruções sobre aterramento estão geralmente resumidas na seguinte frase: “O terminal ou fio terra deste aparelho deve ser conectado a um sistema de aterramento conforme NBR 5410, com impedância máxima de 10 ohms (10W)”. O Código de Defesa do Consumidor determina que os produtos devem fornecer “informação adequada e clara” sobre suas características, “bem como sobre os riscos que apresentam”. Nenhum aparelho traz advertência clara sobre o risco de ser ligado sem aterramento!

Três anos depois
Os testes que publicamos não ajudam somente os consumidores. Os fabricantes, também. No final de 1994, o IDEC testou sete chuveiros. Os resultados foram publicados no jornal Consumidor S.A. no. 32. Então, o principal (e negativo) destaque da avaliação foi a insegurança da Cardal Individual Ducha 4 Temperaturas. O produto, mesmo aterrado, deixou vazar na carcaça uma corrente dez vezes superior ao limite máximo de segurança para o homem. O banhista poderia morrer eletrocutado.
O fabricante alterou o produto (agora, a resistência é “encapsulada”) e o novo teste mostrou que, com o aterramento bem feito, não há o que temer na ducha.




Para se ter uma idéia da mudança, embora a corrente de fuga registrada com o aparelho sem aterramento tenha sido alta demais, ainda assim o valor encontrado é cinco vezes menor que o registrado naquele teste com aterramento.
Não foi só a Cardal que melhorou o seu produto. No teste de 94/95, quatro dos sete chuveiros registraram um consumo de energia bem superior ao marcado (em dois casos, o consumo na posição “inverno” era igual ao da “verão”). Neste teste, não foi registrado nenhum problema desse tipo.
Claro que há sempre aqueles que se apegam à tradição – embora, neste caso, não se trate de um risco à segurança do consumidor. No primeiro teste, destacamos a dificuldade que era a substituição da resistência do FAME Tradicional: o consumidor precisava, para isso, usar chave de fenda e alicate para remover dezesseis parafusos com porcas. Continua precisando.

O que foi avaliado
1- Preço
Média dos valores encontrados em lojas de São Paulo, em janeiro e fevereiro de 1998.
2- Número de posições de temperatura
Número de posições do seletor, incluindo a fria, em que a resistência fica desligada.
3- Potência
A declarada é a constante do produto; a medida é a encontrada nos ensaios laboratoriais.
4- Aumento de temperatura
Mostra em quantos graus o aparelho fez subir a temperatura da água, quando ligado na temperatura máxima, com o mínimo de fluxo de água necessário para ativar a resis-tência (por exemplo, se a temperatura ambiente é de 25oC e o chuveiro aumenta a temperatura em 34 graus, a abertura mínima do registro fará com que a água saia a 59oC).
5- Corrente de fuga
Mediu-se a intensidade de energia no cano que leva a água ao chuveiro, na carcaça e na água que sai do aparelho, e foi considerado o valor mais alto encontrado, com o aparelho ligado com aterramento. A seguir, as medições foram repetidas com o chuveiro sem aterramento.
6- Praticidade
Foram avaliadas as facilidades para trocar a resistência, limpar o espalhador de água (o crivo ou peneira) e conectar o fio terra.




7- Informação
Foram verificadas as informações sobre instalação elétrica e hidráulica, procedimento de aterramento, prazo de garantia e existência de serviço de atendimento ao consumidor, e as advertências presentes no próprio aparelho.

Por um banho seguro
Na compra
  • Além de prestar atenção na beleza e no design, verifique a voltagem, a bitola da fiação, o valor dos disjuntores, a pressão da água e a potência consumida.
  • Só compre aparelhos com a etiqueta de consumo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
  • Maior potência significa conta de luz mais alta no final do mês.
Na instalação
  • Certifique-se de que existe circuito independente de fiação com bitola adequada e fusíveis ou disjuntores já instalados no quadro. Caso não haja, solicite os serviços de um eletricista de sua confiança.
  • Antes da instalação, verifique se há fio terra no local. Se não houver, providencie. Lembre-se: eletricidade não admite improviso.
  • A altura do cano que liga o chuveiro à parede deve ser de cerca de dois metros.
No uso e na manutenção



  • Leia e siga sempre o manual de instruções do aparelho.
  • Na hora de repor alguma peça do aparelho, como a resistência, procure utilizar peças originais do fabricante.
  • Só mude a temperatura do chuveiro quando ele estiver desligado.
  • Para trocar a resistência e limpar o aparelho, desligue o disjuntor.
  • Nos dias quentes, utilize o chuveiro com o seletor na posição “verão”. O consumo de energia é cerca de 30% menor que na posição “inverno”.
  • Usar o chuveiro representa despesas de água e energia. Limite seu tempo debaixo da água quente ao mínimo indispensável.
  • Procure limpar periodicamente os orifícios de saída de água do chuveiro.
  • Não tente reaproveitar uma resistência queimada. Isso acarreta aumento de consumo e põe em risco sua segurança.
Calcule quanto você gasta
Segundo o Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica (Procel), o aquecimento de água (chuveiros, torneiras elétricas e aquecedores de passagem) responde por 26% do consumo médio de uma residência. Para calcular o quanto você gasta de energia elétrica com seu chuveiro em um mês, é só multiplicar a potência do aparelho pelo número de horas que ele é usado. Por exemplo, se seu aparelho é de 5.400W e é usado meia hora por dia, basta fazer:
5.400W × 0,5 hora × 30 dias =
81.000Wh/mês ou 81kWh/mês
Como o Procel estima em R$ 0,14 o custo médio do quilowatt-hora, você já sabe que está gastando R$ 11,34 com seu chuveiro na conta de luz (o valor pode variar, já que o preço do quilowatt-hora não é o mesmo em todo o país e as companhias de eletricidade cobram mais caro das residências que consomem mais).

A melhor compra



Ao final do teste, a blindagem do Corona Quatro Estações assegurou-lhe também o primeiro lugar na classificação e a exclusividade do conceito final “muito bom”. Mais atrás, rece-beram o conceito “bom” a Cardal Ducha 5 Standard e a KDT Ducha Iguaçu 4T.
Os primeiros colocados do teste são também os mais caros. Nossa conclusão é que qualquer chuveiro, corretamente aterrado, é seguro para o consumidor. Você, então, pode basear sua escolha na praticidade, no design ou mesmo no preço. Entretanto, se você mora em uma casa ou prédio antigo, em que não há fio terra e nem solução a curto prazo, sua única opção passa a ser um chuveiro com resistência blindada – o Corona Quatro Estações.


Em CONSUMIDOR S.A. (versão impressa), você encontra a tabela completa, com todos os modelos e quesitos avaliados.
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