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Xangai, uma das maiores metrópoles da China.
Desde a época do surgimento da civilização chinesa, há 4 mil anos,  até o ano de 1978, muitas coisas aconteceram. A China tornou-se um  grande império no século II a.C., quando iniciou a construção da Grande  Muralha para se defender dos mongóis. No século XIII, o país começou a  ter contato com o mundo ocidental. Na Guerra do Ópio, os chineses  lutaram contra o imperialismo inglês, contudo acabaram perdendo o  território de Hong Kong. Para os franceses, perderam o Vietnã; os russos  conquistaram áreas do norte de seu território; e o Japão anexou a  Coréia e Taiwan. Os chineses também viram os japoneses ocuparem a  Manchúria; tal situação só se findou com a derrota do Japão na 2ª Guerra  Mundial.
Em 1949, os comunistas, sob a liderança de Mão Tse-tung, tomaram o  poder e realizaram inúmeras mudanças, estatizando as empresas e as  propriedades fundiárias e promovendo a ditadura. Em 1950, a China se  aproximou da União Soviética, entrando também, na Guerra da Coréia. Após  a morte de Tse-tung, em 1976, Deng Xiaoping e seus aliados assumiram o  poder e colocaram o país em outros trilhos. 
A partir de 1978, a China iniciou uma série de reformas econômicas, as  quais tiveram como base os fartos subsídios estatais, visando tornar o  país um grande exportador de produtos de baixo custo e procurando atrair  pesados  investimentos estrangeiros.  Com tais medidas, o país se deparou com um crescimento  econômico bastante  significativo. Em virtude da mão-de-obra barata, centenas de empresas  estrangeiras foram atraídas para a país, tornando-o uma verdadeira  potência exportadora. 
Em 1989, mesmo com o fim da URSS, a China permaneceu com seu regime  fechado. Basicamente, a política econômica adotada pelos chineses nesse  período baseava-se no apoio às multi-nacionais, que mudavam  gradativamente o perfil da economia chinesa. O Estado se esforçava para  garantir uma ampla infra-estrutura, energia, matérias-primas e  mão-de-obra barata, tudo que as multi-nacionais desejavam. O que essas  empresas estrangeiras levaram à China foi a tecnologia, o que foi  essencial para a modernização do país.
Com a produção em massa, os preços dos produtos chineses ficaram  baratíssimos em relação a outros mercados, dando para o país, uma  fantástica  competitividade no mercado  internacional. Quem nunca encontrou a famosa frase “Made in China” em  algum produto? O Estado procurou acelerar ainda mais o crescimento  econômico por meio de fortes investimentos na construção de portos,  aeroportos, pontes, ferrovias, etc. 
Atualmente, com um nível de crescimento econômico assustador, a China  encontra  novos desafios. O  principal deles talvez seja, justamente, o de diminuir a dependência em  relação ao comércio exterior, das multi-nacionais, e tentar elaborar uma  economia semelhante à ocidental, baseada no consumo interno, na  tecnologia de ponta e nos serviços. Mesmo assim, essa "revolução  econômica" serviu para tirar 400 milhões de pessoas da pobreza. A  verdade é que ninguém sabe, ao certo, até onde os chineses podem chegar.        
 
 
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