feijão

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Originário da América do Sul ( segundo alguns autores) e México e Guatemala (segundo outros) o feijão (Phaseolus vulgaris, L., Leguminosae) é um dos principais alimentos da população brasileira especialmente a de baixa renda. Na maioria das regiões produtoras predomina a exploração do feijoeiro por pequenos produtores, com uso reduzido de insumos, obtendo-se baixas produções. Na Bahia as principais zonas de produção estão no semi-árido e zona de tabuleiros onde destacam municípios de Irecê, Ribeira do Pombal e Barreiras como centros de comercialização. O Brasil produz cerca de 2,6 milhões de toneladas de feijão comum (faseolus) com produtividade média de 732 kg/ha; em áreas irrigadas a produtividade alcança 3.000 kg/ha.
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Usos:
O grão do feijoeiro é utilizado na alimentação do homem, na maioria das ocasiões de modo obrigatório, no cardápio diário. Cozido ele é consumido em mistura com arroz e farinha, em saladas frias, transformado em pastas - tutu - ou ainda compondo feijoadas.
O grão pode servir como componente de rações animais bem como a planta pós colheita. Restos de cultura podem ser incorporados ao solo para melhoria das suas condições físicas.
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Necessidades da Planta:
Clima - tropical, com temperatura média em 25ºC (18º a 30ºC) com chuvas de 100 mm mensais bem distribuídas.
Solos - férteis, areno-argilosos, com bom teor de matéria orgânica, bem arejados, pH em torno de 6,0 (5,0 a 6,5).
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Preparo do Solo:
O feijoeiro é planta exigente e não deve ser plantado no mesmo terreno por mais de 2 anos seguidos; os restos da cultura anterior devem ser incorporados ao solo e nunca queimados. Para correção da acidez do solo e adubação amostras de solo devem ser enviadas a laboratórios para orientar quantidades, tipos de corretivo e adubo e épocas de sua aplicação.
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Correção da Acidez:
Com recomendações provenientes da análise de solos tipo e quantidade de calcário - este deve ser aplicado antes da aração - metade da dose - e antes da gradagem - metade restante - esparramado ao solo via aplicações manuais ou com aplicadores de calcários.
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Movimentação do Solo:
Para facilitar germinação das sementes e aprofundamento das raízes indica-se aração e gradagem.
A aração em terreno sem uso por muito tempo deve ser feita com arado de aiveca; em terrenos trabalhados aração com 20 cm de profundidade é suficiente (segundo tipo de solo). A gradagem é feita com grade niveladora de discos à profundidade de 10 cm. Essas operações podem ser feitas com equipamentos tração animal ou tratorizada (segundo tamanho da área).

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Épocas de Plantio:
Na Bahia planta-se entre outubro e janeiro (região de Irecê) e entre março e maio (região de Ribeira do Pombal).
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Sistema de Plantio/Espaçamentos/Covas:
Dois sistemas: feijão solteiro e feijão consorciado.
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Cultivo Solteiro:
As fileiras devem estar espaçadas de 50 cm, com 14-15 sementes/m; em espaçamentos de 40 cm entre fileiras deve-se usar 10-12 sementes por metro corrido (linear) no plantio em sulco.
No plantio em covas, com espaçamento de 40 cm x 40 cm coloca-se 2-3 sementes por cova.
Dessa forma alcança-se a população de 200 mil a 240 mil plantas por hectare.
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Cultivo consorciado:
Na Bahia o consorcio mais comum é feito com o milho. O milho deve ter espaçamento de 1m entre fileiras e 4 plantas / metro linear enquanto o feijão é semeado nas linhas do milho com 10 plantas por metro.

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Variedades Indicadas:
Para Bahia, Região Além - São Francisco - Aporé, Carioca, Epaba-1.
Região Nordeste/Paraguaçu - Epaba-1, Carioca, Mulatinho, Vagem Roxa.
Região de Irecê - Aporé, Carioca, Epaba 1.

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Sementes:
Devem ser usadas com bom poder germinativo e de boa procedência. A germinação deve estar em torno de 90%. Se possível usar sementes tratadas com fungicidas.

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Adubação:
Caso haja possibilidade de utilização de esterco para adubação orgânica ele pode ser incorporado ao terreno com antecedência de 30-40 dias. A adubação mineral, por recomendação de análise de solos, deve conter NPK: metade do adubo nitrogenado mais totalidade de adubo com fósforo e adubo com potássio devem ser aplicados ao solo (cova ou sulco) antes do plantio. Em cobertura ao lado da planta a outra metade do adubo com nitrogênio é aplicada antes da floração. A adubação básica, pré-plantio, deve ser feita a uma profundidade de 15 cm. E a semeadura a 5 cm.

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Tratos culturais:
Controle das plantas daninhas: importante manter a lavoura a limpo até início da floração. A limpeza pode ser feita manualmente (enxada), com cultivador (tração animal ou tratorizada) ou com herbicída. As capinas (manual e cultivador) devem revolver o solo até 3 cm de profundidade.

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Pragas e doenças:
De ordinário as pragas mais comuns são: Lagarta-elasmo (mariposa), larva-alfinete (besouro) no solo. Vaquinhas (besouro), lagarta-da-folha (mariposa), acaro branco, cigarrinha verde, mosca-branca, mosca minadora nas folhas. Lagarta (mariposa) e percevejo nas vagens. Caruncho (besouro) no grão armazenado. O controle químico deve ser feito no momento em que as pragas atinjam níveis de danos econômicos. Alguns produtos químicos defensivos agrícolas indicados para controle de pragas de feijão são: cigarrinha e vaquinhas; carbaryl (Carvim 85 M, Sevin 480 SC), fenitrotion ( Sumithion 500 CE). Mosca branca: monocrotophos (Nuvacron 400) metamidofós (Tamaron BR). Acaro branco: triazophos (Hostathion) tetradion (Tedion 80). Lagartas: Cloropirifós (Lorsban 480 BR) Carbaryl (Carvim 85 M, Sevin 480 SC), triclorfom (Diplerex 50). Percevejos; fenitrotion (Sumithion 500 CE), triclorfom (Dipterex 50).

O feijoeiro é atacado por doenças causadas por fungos, bactérias, vírus e nematoide. O controle das doenças é feito com plantio de variedades resistentes, de sementes livres de doenças e de uso de produtos químicos. Pulverizações foliares protetoras com produtos químicos com base química Benomyl (Benlate), Captan (Captan), Mancozeb (Manzate, Dithane) tiofonato metílico (Cerconil) entre outros podem ser de utilidade. As doenças mais comuns são ferrugem, antracnose, oídio, mela, tombamento, mosaico dourado.

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Colheita:
A colheita do feijão pode feita: Manualmente: plantas pós arranquio são postas a secar, com raízes para cima no solo e depois vão para o terreiro para a trilha c/ varas flexíveis. Semi mecanizada: arranquio manual ou automotriz. Mecanizada: arranquio e trilha com maquina colhedora-trilhadeira. Melhor colher o feijão pela manhã e em horas frescas; de ordinário o feijão é colhido com 18% de umidade. O ciclo de produção dentre as variedades de feijão situa-se entre 70 e 95 dias.

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Armazenamento:
Para o armazenamento a curto prazo a umidade do feijão deve ficar em 14-15%; para armazenamento a longo prazo a umidade deve ficar em torno de 11%. O ambiente para estocagem deve ficar seco, fresco e escuro; se bem construídos tulhas e paióis são eficazes. Os locais de armazenamento devem estar rigorosamente limpos (livres de resíduos de colheitas anteriores) e os grãos tratados com produtos apropriados (fumigação e proteção). Para comercialização o grão é acondicionado em sacos com 60 Kg de peso.

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